terça-feira, 19 de março de 2019

Núcleo de investigação criminal do Peloteam neutraliza "hacker"


No rescaldo de uma intensa e desgastante investigação. O núcleo de investigação criminal do Peloteam, julga ter finalmente desmascarado o hacker que nos últimos anos tentou vender piscinas e software pirateado no nosso blog.
Vamos aguardar nos próximos ANOS para ver se o "artista" foi erradicado definitivamente (com uma certeza de 99,99%).! A todos os pelos que pacientemente se recusaram a comprar piscinas, um bem haja! 

sábado, 14 de junho de 2014

Expedição GR22 - 2ª Parte


No regaço de mais uma aventura PELOTEAM acumulamos mais de 5000 metros de subidas ziza guiadas na grande rota das aldeias históricas portuguesas.

Contrariando o ditado que diz “não voltes ao lugar onde foste feliz” regressámos ao Piódão, onde atracámos há um ano. Quando o sino badalava as 10 horas de um Domingo preguiçoso zarpámos para circunscrever as aldeias que restavam do GR22.


Para aquecer os músculos mastigamos um macerado de alcatrão com declive acentuado que nos catapultou para o alto da serra do açor.

Degustadas as entradas saltamos para o pó dos trilhos serranos que nos levaram num ápice vertiginoso a tocar Vide. Baixamos à cota inicial para contemplar do sopé da mítica serra da estrela aquilo que nos esperava.

Sem espaço para rolar desmultiplicamos a cassete até tocar a avozinha. Pedalada após Pedalada rasgámos um pedaço de serra até cruzar a nacional 338. Perto de Louriga vergamo-nos perante uma placa altaneira que ditava “Parque Natural da Serra da Estrela”. 



Estava dado o mote para a mais dura das subidas que permite conquistar esta serra. Esticamos o altímetro dos 300 aos 1650 metros em 17 km de uma estrada infindável com rampas de 14% de inclinação. Já com ar rarefeito endireitámos os quadros perto das 3 horas quando, em jeito de miragem, olhamos no horizonte as águas gélidas da lagoa comprida. 



Ganhámos a batalha mas perdemos um soldado. No alto dos hermínios, assim designada a Serra da Estrela pelos tratadistas romanos da Antiguidade, deixamos um bravo homónimo que deu voz ao corpo esgotado para chamar o descanso.  

O vento gélido da serra indicava-nos o caminho. Extendia-se uma alcatifa de pedras que muito trabalho deu às suspensões esfomeadas. De solavanco em solavanco saltámos para o vale do rossim que nos recebia para o “almoço”. 

Na casa do Ti’ Branquinho o relógio marcava as 17 horas numa tarde comprida que ainda ia a meio. A dona do espaço afago-nos o espirito com iguarias locais. 



Repostas as calorias com as famosas sandes de queijo e presunto, atestamos os cantis com água do mondeguinho (nascente que dá nome ao rio que aqui desabrocha).



Em toada mais leve iniciamos a subida que nos levava a mais um pico desta etapa. A Santinha acenava-nos do alto com o marco geodésico mais desejado. 


A partir daqui foi sempre a descer até esbarrarmos com a subida final que nos levava ao centro de Linhares da Beira.



Feitos que nem um 8 (hora a que chegámos) recolhemos aos aposentos do INATEL para o merecido descanso. Estava concluída a 1ª das 3 etapas que nos levava ao objetivo da expedição 2014.



Visitámos a “Cova do Lobo” para afinar as papilas gustativas num jantar de degustação que o chefe do restaurante nos preparou.



Na manhã seguinte, às 10 e mais umas fotos, estávamos de abalada para a 2ª parte da nossa aventura. Recuámos no tempo, para entrar numa estrada romana que nos escoltou até à saída desta aldeia. Com Linhares por trás das costas virámos a bussola para Marialva, próxima aldeia da nossa história.



A manhã rolou até reencontrarmos o Mondego. Mais corpulento do que a sua nascente encheu o peito para não nos deixar passar. O caudal transbordante que afogou o trilho do GR22 obrigou-nos a adicionar mais 10 Km de asfalto à contabilidade desta tirada. 

Circunscrevemos o obstáculo para retomar o caminho que nos empurrou para um lugar perdido no inóspito interior do nosso Portugal profundo. Uma aldeia, como tantas outras, petrificada no tempo, onde, também nós, paramos para refrescar os músculos e preparar a subida que nos esperava.

Esventrámos um vale profundo vigiado por tronchudos calhaus que se engalanaram para ver passar o PELOtão. Subimos paulatinamente até lermos a palavra chave “Trancoso” que nos guiava ao “almoço”.

No Jet-lag das refeições saímos da mesa às 17:00 para continuarmos a tirada que nos levava ao objetivo do dia. Hora e meia depois tínhamos Marialva a nossos pés. Faltava a subida que dá enfâse à expressão “Castelo ALTANEIRO” onde íamos pernoitar.



Numa casa senhorial com 500 anos de história ouvimos muitas histórias com que se preencheu o jantar. O caseiro, puxou das memórias para acompanhar o repasto. Por entre tradições mais ou menos perdidas, pincelamos um jantar tradicional com produtos endógenos que nos traziam à mesa os sabores destas terras.



Embreados nas raízes da nossa infância nem demos pelo cair da noite que aqui é mais noite. O manto de estrelas que cobre esta aldeia abafa qualquer resquício de humanização plantada. Por entre murmúrios de esquinas vazias sitiamos o povo despido de gente, para fazermos a digestão de um manjar regional.



Ao raiar do Dia de Portugal subimos ao castelo para imbuir no espirito de conquista que nobres lusitanos nos deixaram como legado.



Juntou-se aos Homens mais um H de Hermínio que de forma estoica quis completar o desafio a que se tinha proposto.  



Há hora do costume soltámos amarras para a 3ª etapa da expedição. Já com nádegas calejadas assentámos o pó de alguns trilhos rolantes que nos atiraram para a garganta de um Fiorde transmontano de rara beleza. Numa descida de secar a garganta cruzámos o rio que nos atraiu para uma cota baixa.



De sentido único a subida secou-nos os cantis e numa cadência suada tivemos de esperar por uma aldeia molhada para reabastecer os níveis de água e glicogénio. 

Repostos os níveis de segurança empinámos para mais uma picada que nos arremessou para mais uma aldeia histórica. Figueira de Castelo Rodrigo foi pretexto para mais umas selfies que levámos para o almoço.


Depois de um ensoado almoço os músculos ficaram preguiçosos. Foi preciso alguma dose de sacrifício para carregar as “Spcialetes” até a raia desta aventura. Perto das 7 estávamos a atravessar a ponte levadiça que nos mostrava a meta desta GRANDE Expedição.


Do Piodão a Almeida foram 230 Km com mais de 5000 metros de subidas acumulada. Na 2ª parte desta aventura que dá por nome “GR22” juntámos às insígnias desta Rota os brasões de “Linhares da Beira”, “Marialva”, Figueira de Castelo Rodrigo” e “Almeida” que tão bem expressam o termo “Aldeias Históricas”.

Desprovidos de gente, mas cheios de memórias estes emblemáticos pilares da história portuguesa constituem uma boa forma de turismo, que, infelizmente não está potenciado. Na beleza destas terras e genuinidade das suas gentes se desenhou mais uma grande aventura PELOTEAM. Assim se vai escrevendo os anais deste GRUPO que a cada pedalada borbulha de amizade.

No desenrolar do papiro dos agradecimentos aqui ficam os predicados de mais um sucesso PELOTEAM:
  • Ao Homem do leme que não largou o GPS para nos guiar nesta aventura
  • À Dona Judite que nos aqueceu a alma com as suas iguarias serranas
  • Ao Chefe do restaurante “Cova da Loba” que nos preparou um ótimo menu de degustação
  • Ao casal que nos recebeu tão bem na “Casa das Freiras” sublinhando as palavras “turismo rural”
  • Ao Sr. Amadeu que nos carregou nos troços de ligação desta expedição
  • Mas especialmente a todos os companheiros de viagem que cruzaram, nestes 3 dias, cumplicidades de uma história que perpetuará a nossa AMIZADE.

Assim se escreve PELOTEAM…


quarta-feira, 10 de julho de 2013

E hoje está de parabéns...


O protagonista de mais uma pelada de recordação.
No leme de muitos passeios navega com a pelugem há tantos anos quantos os que visitamos a praça que eternizou esta pincelada. E porque tanto a praça de Obradoiro como o lenço desta personagem já fazem parte do espólio deste grupo, esperemos que o "espetáaaaaaaaaaaaaaculo" continue.

terça-feira, 9 de julho de 2013

E hoje está de Parabéns...


Seis é um número redondo que serve para comemorar mais uma etapa da história PELOTEAM.

Em seis anos de rodados salpicámos muitos momentos que ficam para a nossa recordação

Aqui ficam alguns dos takes que ajudaram a pintar a narrativa deste sucesso.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

PeloTeam na Rota das Aldeias Históricas


Por terras inóspitas do interior Portugal sitiámos algumas das aldeias históricas que constituem o GR22. Na expedição deste ano percorremos algumas das mais características aldeias portuguesas localizadas nas Beiras. Vejam aqui todas as fotos.

1º Dia: Sortelha-Monsanto (71 Km 1277 Acumulado)

Juntámos 20 rodas no autocarro do costume para rumar ao Km 0 desta aventura. Depois de planarmos pela A25 largaram-nos em pleno maciço granítico em que assenta a aldeia de Sortelha. Antes do tiro de partida houve ainda tempo para degustação de pastéis que o convidado de honra nos trouxe de Vouzela. De olhos e barriga cheia deixámos as magnificas vistas que este pequeno pedaço de Portugal nos ofereceu. 

A caravana seguiu a todo o vapor em direção a Malcata onde se sente a presença do lince-ibérico. Nesta reserva natural os pelos arrepiam-se com a carcaça de um animal de grande porte que foi repasto de algum felino que por aqui mostrou os seus dotes de caçador. Baixamos os flaps para descer até Meimoa. O relevo ondulado, com presença de bosques e áreas de matagal mediterrâneo levam-nos até à barragem onde contornamos o rio em direção ao almoço. O “Calhambeque” abriu as portas à bucha que todos esperávamos. 

No rescaldo deste repasto não foram só as barrigas esfomeadas que empolaram. Para sobremesa o Presidente decidiu presentear os colegas com um papo no pneu que foi degustado com mecânica de improviso. Depois do pequeno imprevisto seguimos em direção à mais das portuguesas aldeias. Com Penamacor ao longe apontamos a bússola a Monsanto que nos olhava de forma sobranceira lá do cima do seu castelo altaneiro. 

Aterramos no Chafariz de uma casa que sublinha o conceito de turismo rural. Com direito a suite para as bicicletas os pelos instalam-se no Cabeço de Monsanto (Mons Sanctus). Depois da visita da praxe aos penedos que se edificam na aldeia era tempo de retemperar forças com um jantar típico num pequeno restaurante do centro histórico. Deitamo-nos na companhia de uma marafona que nos contou a lenda deste símbolo da aldeia.

2º Dia: Monsanto-Castelo Novo (71 Km 1426 Acumulado)

Ao raiar do sol juntámos as tropas para um pequeno-almoço tradicional. Pão fresco com doces, compotas e um queijo típico enchiam a mesa de uma casa de outros tempos. À hora preferida dos relógios (10:10) partíamos para a 2ª etapa. 

Abrimos um alçapão temporal para descer uma calçada que há muito anos levava os romanos a estas terras. No trepidar desta emoção deixámos Monsanto para rumar a Idanha (a velha). Para fazer jus à palavra cruzamo-nos com alguns carros antigos que se concentravam na praça principal desta aldeia fundada nos primórdios da civilização romana. 

Para o almoço estava reservado um borrego com sabor a cabrito que em Santa Margarida o dono de um café recôndito nos preparou. De tarde o percurso foi feito numa tomada mais leve. Paulatinamente entramos em terras do Fundão e quando demos por ela estávamos a lanchar na sombra de uma fogosa cerejeira que nos encheu a barriga. Passámos a A23 sem pagar portagem (num viaduto que a sobrevoava) para fazer a aproximação a Castelo Novo. Do outro lado no sopé da Gardunha estendia-se a meta de mais uma etapa. 

Na pacatez da aldeia subimos ao topo do CASTELO para estudar a próxima tirada. Com serra a perder de vista preparamos os músculos para a etapa rainha. Antes da partida houve ainda tempo para um jantar bem regado servido na alcofa de mais uma casa senhorial que nos acolheu no colorido das portas que salpicam este lugar. 

3º Dia: Castelo Novo-Piódão (91 Km 3091 Acumulado)

Ao cantar do galo saltámos da cama para a etapa das etapas. O roadbook marcava mais de 3000 metros de subida que teríamos de ultrapassar nos 88 km que separam Castelo Novo do Piódão. 

O primeiro check point fixava-nos no sopé da serra da Gardunha que do alto das minas da panasqueira nos atraia para a mais dura das subidas do dia. Em 5 km de terra batida subimos 600 metros de cota até tocar nos 4 dígitos de altura. 

Apontamos a bússola para o almoço que nos serviram na entremeada de duas montanhas. Para sobremesa estava reservado um buffet de alcatrão queimado a 30 graus que foi degustado com vista para a serra do Açor. Com mais 600 metros deitados para trás das costas fixamos o alvo desta aventura. Num serrote de xisto à portuguesa recortámos momentos únicos que nos transportaram para a meta desta expedição. 

À hora prevista reencontramos o autocarro que nos tinha largado 230 Km antes. Foram 5700 metros de subida acumulada que nos permitiram conhecer algumas das melhores paisagens de Portugal. 

No papiro dos agradecimentos desenrolamos alguns dos predicados de mais um sucesso Peloteam: 
- Ao mestre de cerimónia que nos guiou milimetricamente pelos trilhos deste passeio; 
- Ao convidado de honra que nos adoçou a boca nos extremos do itinerário e não deu descanso ao dedo para fotografar todos os momentos; 
- À logística do transporte que permitiu as viagens de grupo; 
- Às anfitriãs das casas de turismo rural onde pernoitámos que sublinharam a palavra acolhimento da melhor maneira; 
- A todos os antepassados lusitanos que souberam preservar património tão valioso como são as aldeias históricas que serviram de cicerones a esta expedição; 
- A todos os PELOs que entrançados na palavra TEAM escreveram este argumento que agora faz parte da narrativa do grupo. 

Obrigado PELOTEAM!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

E hoje está de parabéns...


O inseminador implacável.
Responsável pelo nascimento de milhares de coelhos continua a espalhar charme por esses aviários a fora. E como hoje comemora o seu próprio nascimento, deixamos aqui o desejo de aumentar, para além da comunidade de coelhos, também a sua família.

sexta-feira, 10 de maio de 2013



Hoje a pelada de recordação vai para o ciclista dos ciclistas.
Foi há 29 anos que Joaquim Agostinho nos deixou fisicamente.
Mas como ele será sempre recordado os pelos prestam aqui a sua homenagem e reconhecimento a este vulto do ciclismo português.

Pelises